Preferência do consumidor - A melhor forma de saber o que alguém prefere é perguntando a esse alguém... sendo assim, podemos dispor em um gráfico, alguma cesta (conjunto de bens), para medir quanto o consumidor prefere de um bem em relação a outros.
A preferência segue algumas premissas também:
Integralidade: "As preferências são completas". Isso é, um consumidor escolhe sua cesta... o que ele vai colocar no carrinho de mercado dele.
Transitividade: Se o consumidor prefere a cesta A a B e a cesta B a C, então ele prefere A a C...
Maximização: O consumidor prefere mais a menos... Quanto mais ele poder adquirir, melhor.
Com isso temos a base da teoria... essa teoria é antiga, por isso tem alguns defeitos lógicos, mas estou explicando apenas para fiz didáticos.
Curvas de indiferença
São curvas no plano cartesiano que nos mostram combinações de cestas com satisfação igual.
Esse exemplo nos mostra uma curva relativa a satisfação gerada por alimentos e roupas.
qualquer ponto na curva gera a maxima satisfação, mas com diferentes disposições de produtos... em B temos 10 de alimentos e 50 de roupas, enquanto em D temos 40 de alimentos e 20 em roupas e os dois pontos geram a mesma satisfação.
Taxa Marginal de Substituição(TMS)
Essa taxa nada mais é do que a derivada da curva de indiferença. O que representa o quanto o consumidor esta disposto a trocar X por Y, ou no caso, Alimento por Vestuário.
É normal perguntarem quanto a convexidade da curva de indiferença. Sabemos se a curva é convexa se o TMS diminui ao longo da curva.
Se a TMS for constante, significa que os bens são substitutos perfeitos(tipo manteiga e margarina, que você pode substituir uma pela outra.)
A TMS também pode ser infinita. Nesse caso os bens são complementares perfeitos( arroz feijão... clássico)
Para ajudar a entender isso, damos um julgamento quantitativo da satisfação do consumidor. Isso é a utilidade do bem.
Temos dois tipos de utilidade, a ordinal e a cardinal.
-A ordinal nos mostra a ordem de preferência das cestas.
-A cardinal nos mostra o quanto uma cesta é mais preferível do que outra.
No próximo post continuaremos analisando o orçamento dos consumidores e como isso os limita na visão microeconômica.
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