domingo, 8 de novembro de 2015

Informações assimétricas segundo a Micro

   Para escrever esse post usarei os livros do Pyndick e o do Varian. Inclusive vou copiar alguns gráficos e formulas.

Informações assimétricas 

Lemons 

Lemons é um produto que deixa as pessoas com um pé atrás. Como assim?
O exemplo que s dois livros usa é o mesmo. Um carro que está sendo vendido,mas que acabou de sair da concessionaria. Por que  esse carro vale menos se você não andou nada com ele ainda?
   Esse carro, agora é de qualidade duvidosa. Se você comprar um carro e tentar vender vão achar que o carro tem alguma coisa errada. Ninguém vai querer comprar o seu carro pelo  preço que você acabou de pagar na loja, já que  na loja o cliente tem certeza que o carro não ta zoado.

Variação de qualidade e assimetria de informação.

   Nos dois livros eles usamo mesmo exemplo sobre carros de alta qualidade e baixa qualidade, mas eu vou colocar de forma bem genérica.
   Temos dois produtos(QBom e QRuim) de qualidades diferente e os compradores só podem supor a probabilidade[q ou (1-q)] de comprarem um produto de determinada qualidade.
   Pelo fato dos compradores não saberem se o produto é bom ou ruim, eles assumem uma media, um produto mais ou menos.  Assim para determinar o preço que os compradores estarão dispostos a pagar, usamos a formula:
                                         
                                     P = QBom.q + QRuim.(1-q)

   Isso porem incorre em um problema com os produtos bons. É que o produto ruim leva a media para baixo. E só ocorre a compra quando o preço que o comprador está disposto a pagar é igual ou superior ao que o vendedor pede. Como o comprador duvida da qualidade, ele vai pedir menos que o vendedor, que sabe que o seu produto é bom, quer. Dessa forma somente os produtos ruins serão vendidos. Como o vendedor de produtos ruins exige menos no preço, porque ele sabe que o produto dele é uma bosta, a media de preços no mercado cai ao nível onde há o cruzamento entre o quanto o comprador está disposto a pagar pelo produto ruim e quanto o comprador pede pelo produto ruim.

Seleção adversa e o Risco moral 

   Nesse tópico vou colocar igual o Varian, porque são conceitos muito parecidos pelo que eu entendi.
   Tem duas formas de produtos de qualidades diferentes assumirem o mesmo preço. O preço pode pender para baixo ou para cima devido a assimetria de informação antes ou depois de contratado.
   No caso da seleção adversa, o preço pende para baixo antes de contratado. No caso do risco moral é depois.
   Ficou meio estranho o termo contratado que eu usei acima, mas eu explico:
   O risco moral é quando alguém contrata um seguro de algum bem, e a pessoa que contratou o seguro muda de atitude, devido ao fato de estar assegurada. A pessoa assegurada perde o medo de sofrer danos ao produto, e age de forma a aumentar o risco sobre o mesmo. Assim o segurador tem que cobrar o mesmo preço para quem não muda de atitude e para quem muda, pois assim ele dissipa o risco moral. Ou seja, dois produtos pendendo ao mesmo preço. Devido ao rismo moral, os preços de seguro aumentam.

       O Motorista da figura usa mais o carro porque esse carro é  assegurado.  
 

 Sinalização de mercado 

  Uma  forma de evitar  esses fenômenos de mercado descritos acima, é sinalizar a qualidade dos produtos. Sinalizar significa fazer o comprador confiar que seu produto é de determinada qualidade de diversas formas distintas...
   Sinalização para o mercado de trabalho: Quando o patrão contrata um empregado o que ele busca?
   O natural  é buscar alguém que cumpra a função de forma mais eficiente possível. E como saber se alguém é mais eficiente que outro alguém?
  Existe uma sinalização muito simples no mercado de trabalho... O Diploma. São diplomados aqueles que completaram um curso preparatório para exercerem determinada função. Pessoas preparadas produzem mais que pessoas despreparadas.
   Há um porem:  Tem gente que consegue um bom desempenho com tempo de trabalho. E quem está estudando para se formar está empenhado em estudo, não em trabalho. Existe um custo de oportunidade em se formar.
   Vamos dividir as pessoas em dois grupos. O de pessoas com alto rendimento e com pessoas com baixo rendimento, ou (b) e (a) respectivamente.
   Assim temos que mensurar o B(y) que é o ganho de desempenho com o preparo do curso superior.
  Dependendo do rendimento da pessoa, vale ou  não a pena fazer o curso superior. Sabemos se vale a pena se ao obter um nível de educação y*, o beneficio se torne maior que o custo de estar fazendo o curso.


   Outro mercado é o de bens duráveis:  Existem duas formas de se sinalizar a qualidade do produto nesse mercado. Dando garantia do seu produto, o que indica que o produto pode ser trocado ou devolvido se ele não por o que é prometido, ou o certificado de qualidade da empresa, que  é  o fato da marca ter histórico de qualidade pelos demais clientes, o que da uma certa segurança ao consumidor.

Equações de mercado  de trabalho e incentivos ao esforço. 

   Essa parte saiu do Varian. Ela explica como é equacionado as funções que governam o mercado de trabalho. Escreverei de forma matematizada para melhor didática. 

x = esforço
y ou f(x) = quantidade
s(y) ou s[f(x)] = salário
Ï€ = lucro

Ï€ = y - s(y) 

c(x) = custo do trabalhador em trocar horas de lazer por horas de trabalho... 
U = utilidade do trabalhador 

U = s(y) - c(x)

   Para maximizar o Ï€: Pmg(x*) = Cmg(x*) ou seja, produto marginal do x*(máximo esforço  possível) é igual o custo marginal de x*
   Assim:       s(y) - c(x) = y - R - c(x)

R = aluguel 

No esquema de trabalho assalariado, ou o trabalho normal no comercio, onde se ganha uma taxa fixa:

K =  Salario fixo 
w = Pmg do trabalhador

s(x) = w.x + K 

 No esquema de 'tudo ou nada' ou 'pegar ou largar', ou seja, aquele onde se você não cumprir a meta ta na rua:
 B* = Beneficio maximo

B* = U + c(x*) 

No esquema de parceria:

a = porcentagem
F = constante

 s(x) = a.y + F 

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