Hoje vamos desbancar uma falacia que uma das bases do estudo da economia do setor publico.
As externalidades, de acordo com o senso comum é quando uma pessoa infere no bem das outras, tanto positiva, quanto negativamente.
Uma fabrica que polui um rio por exemplo é uma externalidade negativa. Um apicultor que cria abelhas que polinizam as flores da região é uma externalidade positiva.
A desculpa dos governantes de existir é que existem essas externalidades.
Deixa eu explicar melhor. Quando alguém sai de carro na rua, essa pessoa está contribuindo com o numero de carros na rua, assim com o transito e poluição do escapamento. Um cara que fuma em um lugar fechado, esta induzindo os demais a respirarem algo cancerígeno. Assim, o governo diz ter o direito de coagir essas pessoas as suas regras, quando em espaços públicos, como proibindo o fumo dentro do ônibus ou exigindo filtro no escapamento.
Falando assim isso pode parecer muito razoável e até aceitável, mas ai se esconde uma das principais doenças do seculo.
A propriedade privada é a solução para as externalidades.
Existem alguns bens que definimos como publico desde que nascemos, e nos parece natural que assim seja. Uma rua por exemplo. Só que uma rua, uma estrada, uma praça ou um metro ou o ônibus ou até mesmo, pasmem, um presidio podem ser propriedades absolutamente privadas.
Particularmente eu sou minarquista, mas esse é o principio básico do anarcocapitalismo.
Vejam, o problema do transito,pode ser resolvido se as rua forem privada. Uma das ruas pode ter regras privadas, que limitem o acesso e exijam filtros ou pode haver uma outra que não restrinjam o acesso nem exijam filtro.
Assim haverá ruas que as pessoas se sentirão a vontade de passar e outras não. Isso criara competição a assim haverá muito mais ruas, que dependendo de seus pedágios, ou não pedágios, terão certa qualidade.
Nessa brincadeira, ao contrario do estado, ninguém foi coagido a fazer nada e a externalidade, se torna algo voluntario, assim não sendo mais uma externalidade a priore.
Existem bens públicos que são irrestringíveis. Claro, bens públicos irrestringíveis são um pleonasmo, mas me refiro a coisas como o mar ou o ar.
Existe uma logica relacionada a propriedade privada que normalmente é ignorada pelos governantes.
As pessoas tendem a cuidar bem das coisas pessoais. Se elas não cuidarem, elas perdem essa coisa.
Agora, se essa coisa afeta outros, eles a pressionarão para que ela cuide bem dessa coisa. Caso contrario, essa pessoa descuidada, vai rapidamente se ver solitária, e como os esquerdistas adoram falar, o ser humano é um ser social. As pessoas tem uma vontade compulsória de se socializar.
Vamos supor que somos pescadores no estado do Espirito Santo. Em Guarapari tem uma comunidade de pescadores na praia dos padres. Como sabemos, os peixes não são infinitos, eles tem uma época de reprodução e se pescarmos todos antes deles se reproduzirem, eles vão acabar.
Nesse comunidade, tem o senhor egoísta. Claro, o senhor egoísta quer pescar todos os peixes, porque ele é uma besta. O que vai acontecer?
Os demais pescadores não tem poder de coagir o senhor egoísta a ser moderado e se eles continuarem la, acabarão os peixes. A escolha logica é que eles vão pescar em outra praia. Assim os peixes da praia dos padre não acabará e eles poderão continuar pescando em outra praia. Se houverem muitos, mas muitos pescadores, e também muitos senhores egoístas, os peixes vão chegar bem perto de acabar. Assim, como pesca não dará mais lucro para os senhores egoistas, ja que não tem peixes, eles serão obrigados a mudarem de setor.
Basicamente a naturesa sempre vence da estupides. O lucro não é algo ruim, mas algo que salva o meio ambiente dele mesmo(do pecado do egoismo)
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Basicamente o que eu quero dizer nesse post, é que o mercado não tem essas falhas. Isso são falhas de caráter. Se fizermos um governo para regular isso, a corrupção estatal corroera nosso mundo, e as curvas de oferta e demanda não salvarão as pessoas de pobreza, não salvarão o ambiente da destruição e nem os não egoístas da servidão.
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