segunda-feira, 30 de março de 2015

Mercado Monopolístico


 Primeiro eu vou falar aqui que no monopólio o preço é tomado pela quantidade que o monopolista vende. Essa quantidade depende da sensibilidade do mercado. Você podem notar nos gráficos abaixo dois mercados A e B, onde A é elástico e B inelástico. Isso quer dizer, se o preço varia, o preço varia de forma mais ou menos drástica? 





















Nesses 2 gráficos tem umas setinhas  indicando a diferença de preços do ponto onde cruzam a receita marginal e o custo marginal até o ponto na receita media logo acima. Essa diferença é o tal do markup. O markup mede o poder do monopólio. Ele é maior quanto mais inelástica forem as demandas.


Ok, pra que diabos eu estou explicando isso?

Bom, eu queria falar um pouco sobre as tais das patentes.
Sabe, eu fiz uma pesquisa e fiz um remédio por exemplo. Eu vou querer todo o dinheiro de qualquer um que vender esse remédio neh?
Ou eu fiz uma nova tecnologia, e mesmo que ela seja incrivelmente fácil de copiar, só eu posso vender...

O pessoal diz que patentes servem para investirem em pesquisa, mas eu acho que não da tão certo assim não.
Primeiro porque você cria um monopólio quando você da uma patente.
Se for uma indústria em um mercado pouco sensível, você cria uma catástrofe. Olha crise do petróleo por exemplo.
Na indústria farmacêutica se cria aberrações como na patente do HIV, que é ilustrada naquele filme, Clube de compre Dallas.
                                      

 Agora, se houver o monopólio de uma empresa que não é tão necessitaria assim, o boicote é a solução pra acabar com qualquer zuera.
Os correios por exemplo, que tem vários substitutos... se começarem a boicotar, em 10 segundos você fale aquele elefante branco.Alias, você incentivar  o boicote dessas empresas estatais monopolistas, gera muita censura aqui no Brasil.





quarta-feira, 18 de março de 2015

Algumas besteiras sobre o que não aprendi

Bom, esse post será dedicado a um tal de Pedro Demo, que me empurraram pra ler.
Introdução a metodologia da ciência...
Esse livro é, como o título diz, sobre métodos científicos. E como estamos no Brasil, o autor só poderia ser Marxista...
No livro o autor defende que o melhor método é a dialética histórica. E ele defende ainda uma doideira que ele chamou de dialética histórica estruturante.
Eu não vou explicar o que é a dialética histórica, mas eu já digo que é errada. E ainda sugiro que vocês leiam a respeito, para entender porque sou contra.
É o seguinte: Para estudarmos a ciências humanas, devemos lembrar que nós fazemos parte do objeto de estudo, as pessoas, e assim, é difícil ser neutro na analise, porque sustentamos individualidades que  nos diferenciam. O Autor diz que carregamos ideologia, e define isso como "sistema teórico pratico de justificação política de posições sociais" DEMO,Pedro Introdução a metodologia das ciências p. 67. Eu discordo dele. Não carregamos ideologia(como ele define), primeiro, porque somos indivíduos, e não uma sociedade, já que não agimos puramente de forma coletiva(alias, agimos muito mais individualmente, principalmente quando nosso QI não é tão baixo). Segundo, porque ele se engana no tipo de ruído que causamos na analise(se não tomarmos o método certo para nossa pesquisa). O ruído que causamos é gerado por 3 coisas: O tempo, que não é linear para as ações, as próprias ações, que mudam nossas vidas, pois mudamos ao agirmos, e o novo conhecimento que vem com qualquer mudança e que nos faz agirmos diferente a cada momento. Assim se cada pessoa age, e ela age conforme o tempo, é impossível tomar a sociedade como objeto, pois ela muda constantemente, e assim não podemos justificar "posições sociais", porque cada indivíduo esta em uma posição diferente a cada momento e a ideologia política não torna isso diferente.

Agora pensem comigo. A história não pode ser tomada como base para nada, sendo estudada com bases sociológicas, porque essa historia tenta estudar as sociedades antigas, ou a de antigamente.

Um método que mensura essas coisas é a praxeologia. É o estudo das ações humanas.

Outra coisa, o autor defende que a sociedade tem condicionantes, que mantém a regularidade dos hábitos das pessoas, para poder generalizar comportamentos sociais. Basicamente uma desculpa para poder tomar a sociedade como objeto. E não é só isso. Ele diz que como somos homo oeconomicus ou seja, o homem que age segundo o comportamento econômico, assim ele defende aquele velho conceito marxista de que quando há uma revolução, somente mudamos o modo de produção. Quer dizer, mudamos como o capitalista opressor, oprime... que no capitalismo no caso seria com a produção de mais valia(kkkkkkkkkkkkk juvenil).
 Assim ele cria "estrutura" que seria a ideia de que existe um correspondente lógico para cada papel na sociedade em qualquer sistema, mesmo havendo revolução, e isso seria "invariavelmente variável"(em palavras do autor). Ex.: no feudalismo tínhamos, nobres, reis e plebeus... no capitalismo temos capitalistas, governantes e assalariados(falando em termos marxistas.) E esses são respectivamente correspondentes.
Bom, eu vou dizer que isso é um absurdo. Primeiro porque defendo que não somos homo oeconomicus, mas sim homo agens(o homem segundo as ações)... Talvez só os donos de padarias sejam homo oeconomicus kkkkkkkkkk
Segundo porque esses condicionantes, mesmo se existirem, não influenciam as pessoas mais que a própria decisão pessoal das mesmas. Caso contrario, realmente, o conhecimento não mudaria muito(ou a todo momento), o que obviamente não ´o que acontece. Eu por exemplo, mudo minha rotina quase todo dia, sendo que eu procuro o conhecimento tanto como oficio de economista, como por apaixonado pelo saber. E qualquer pessoa faz o mesmo, porque elas vão a lugares diferente, conhecem gente diferente e mudam a cada situação.